Mais um boteco, mais uma mulher, mais uma noite, mais uma semana, e quando acordarmos já terá se passado um ano
Mais um carnaval
Mais um aniversário
Mais cinco anos
E quando nos reencontrarmos já terei 30
E meus 17?
E toda aquela coragem e euforia?
E aquele emprego que eu queria?
E meus planos de ir morar numa casinha em Avaré? Que poderia ser até de sapê
E aquela cachoeira que visitaríamos?
E aquela viagem para Paris?
E aquele bar que você ficou de me levar?
E Embu das Artes?
E aquele encontro que marcamos á tarde?
E aquele filme que iríamos ver?
E aquele jantar na sua casa?
E aquela mulher que eu deixei?
E nós?
Eu mergulhei no pouco que tive de você, tão raso que nem consegui molhar a ponta dos pés.
Eu poeta de bar preenchendo mais uma folha com minhas palavras sujas que não servem a ninguém.
Minha menina, eu errei em muitas coisas, inclusive quando tentei achar qualquer sinal de amor em seus olhos, o tempo foi cruel. Engenheiros do Hawaii acertou quando disse que o preço que se paga às vezes é alto demais.
É… nada de anormal, amanhã ela vai voltar, nem que seja para dizer adeus ou nunca mais. Essa é a parte subentendida da música. nossa música, que agora depois de anos consigo ler as entrelinhas.
Mas numa coisa eu acertei, nesse mundo com tantas pessoas, amores e fodas, encontros e despedidas, eu sei, você nunca me esquecerá
Não ouso dizer que seja por amor ou luxúria
Eu te dei o calibre, eu te dei seu melhor e pior lado, eu te dei tudo e quer saber? Foi de graça.
forte e impactante ...
ResponderExcluirgostosaa!
ResponderExcluir