Nos desencontros da vida, eu juro
que queria saber, meu bem.
Em que dia
nos perdemos, em que madrugada nos esquecemos.
Em qual
esquina e mesa de boteco eu perdi você.
Em qual
estação do ano aquela música deixou de ser nossa. e eu que gostava tanto de
ouvi-la na sua voz.
Eu juro que
queria saber em que tempo as horas te levou, e o nosso amor empoeirou e virou
um enfeite esquecido na estante.
Eu
congelaria aquele instante, só para mapear as marcas do tempo em tua pele e
encontrar um caminho de volta, para tu que é o meu lar.
Minha
menina, te esquecer foi meu maior pesar, e minha maior calúnia contra o
universo, eu fui rebelde e sem propósito deitei-me em outras camas, e até acho
que amei outras mulheres, mas foi dos teus beijos que nunca me esqueci.
Essas não
são palavras de lamento, eu juro que não. É só que no meio da minha bagunça,
das coisas que não me sangram, dos devaneios e até prazeres, eu ainda te olho
com olhos de amor.
Amor para
ti, e vai-te porque eu sei, nosso tempo passou, mas como naquela canção démodé,
eu não poderia deixar de dizer… "E se o tempo for te levar eu sigo essa
hora e pego carona, pra te acompanhar…"
Sempre incrível..
ResponderExcluirObrigada pela visita!
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